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Pregador é agredido na Avenida Paulista: ‘Não deixarei de falar de Jesus’

Um pregador de rua na Avenida Paulista foi filmado enquanto sofria agressões e intolerância religiosa por parte de um vendedor ambulante e outras p...

Pregador é agredido na Avenida Paulista: ‘Não deixarei de falar de Jesus’
Pregador é agredido na Avenida Paulista: ‘Não deixarei de falar de Jesus’ (Foto: Reprodução)

Um pregador de rua na Avenida Paulista foi filmado enquanto sofria agressões e intolerância religiosa por parte de um vendedor ambulante e outras pessoas.

Como parte do programa Ruas Abertas, da Prefeitura de São Paulo, o local é fechado ao trânsito aos domingos e feriados, transformando-se em um espaço para atividades de lazer e cultura. Não há restrição para pregações religiosas ali.

Enquanto pregava com a Bíblia aberta, o pastor foi intimidado por algumas pessoas, sendo chamado de ignorante por um vendedor com barraca montada no local.

Outro rapaz aparece nas imagens justificando as agressões, alegando que o pregador estava gritando na rua. “Eu falo de Jesus”, diz o pastor.

O vendedor chegou a dar um tapa na Bíblia, que caiu no chão, e xingá-la, dizendo ao pregador: “Você deveria ler essa *erda e aprender alguma coisa. Você é burro”.

Ele também fez gestos obscenos para o pregador, que respondeu: “Jesus está na minha vida”.

O pastor afirmou que o local é livre para todos, mencionando outras religiões que, segundo ele, também estavam se manifestando na avenida.

Durante as agressões, ele diz ao ambulante: “Um dia você vai se lembrar da Palavra de Cristo! Pode bater em mim.”

E continuou: “Você pode rasgar a Bíblia, pois eu jamais deixarei de falar de Cristo. Você pode fazer o que quiser comigo. Jesus é o único Senhor.”

O homem que gravou e publicou as imagens defendeu o direito do pregador: “O cara tá aqui pregando a palavra dele... que Deus abençoe a vida dele. As pessoas querem lutar por respeito, mas ninguém quer respeitar”. No final, ele pediu oração ao pregador.

Dezenas de comentários foram feitos na postagem em apoio ao pregador.

Uma delas dizia: “Que desaforo o cara bater na bíblia e ir pra cima do senhor que está lendo a palavra de Deus.”

Outra questionou: “Onde está a liberdade de expressão?”

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